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1. Escolhendo uma distribuição Linux Essa que é a parte mais legal, não existe uma melhor ou pior (pior existe!), existe aquela que se encaixa melhor no seu perfil e em sua aplicação. Resumindo, não vou citar nenhuma como sendo obrigatório. Este tutorial tem como objetivo auxiliar na instalação de qualquer distruibição. Pois, sabendo o que você precisa fazer, o vesto é função do “instalador”. Então, escolha uma e crie seu CD. Não vou falar de como instalar via disquete, isso também ficaria por sua conta perquisar! Informando que esse tutorial tem como objetivo mostrar o que rola por trás de alguns instaladores ou simplesmente o que precisa ser feito para instalar linux! 2. Primeiro BOOT Insira o CD da distro e deixe carregar (dar BOOT), se não carregou, verifique a BIOS se está devidamente configurada para dar BOOT pelo CD e depois verifique seu CD. 3. Particionamento Nesta parte é que muitos se perdem, então, vamos tentar entender 'a coisa': 3.1 Como chama meu disco-rígido (HD)? Conhecendo o seu hardware, as placas mães, possuem normalmente, 2 dispositivos IDE, o Primário e o Secundário, onde cara dispositivo possue capacidade para 2 discos, sendo eles chamados de Master e Slave. Então, temos a seguinte tabelinha de identificação de dispositivo: Primário Master = hda Primário Slave = hdb Secundário Master = hdc Secundário Slave = hdd Obs.: os dispositivos SCSI possuem outra nomenclatura, sendo 'sd' no lugar de 'hd'. 3.2 Como criar as partições? Sabendo onde está seu disco-rígido e como chamar ele, iniciemos o particionamento. Para acessar a tabela de particionamento do Primário-Master, use o seguinte comando: # fdisk /dev/hda Obs.: mede o comando conforme a posição do seu disco-rígido. Agora, quais partições criar, vai muito de escolha e finalidade, então faremos o básico para não deixar ninguém perdido! Vamos criar 2 partições, sendo elas: 1) SWAP – destinado a auxílio da memória RAM, neste caso, seu tamanho costuma ser recomendado como o dobro (2x) a quantidade de memória RAM do computador. Em casos de falta de espaço, coloque no mínio o mesmo valor da RAM, nunca menos. Já, quando você tiver de 512MB ou mais, você pode definir apenas a mesma quantidade. 2) ROOT (/) - partição raiz, destinada a armazenar todos os arquivos do sistema, logs e arquivos dos usuários. Como os dispositivos, as partições também tem uma identificação, baseada em números, cada partição recebe um número, iniciando em 1. Os HDs podem conter no máximo 4 partições 'primárias', caso seja necessário mais partições, é preciso criar uma como 'extendida', sendo que só podemos criar uma extendida, dentro dessa extendida podemos criar inúmeras outras partições. Neste exemplo, não haverá extendida ... não há necessidade! Vejamos agora como particionar: # fdisk /dev/hda Command (m for help): p ;; o 'p' serve para listar as partições do HD Disk /dev/hda: 80.0 GB, 80060424192 bytes 255 heads, 63 sectors/track, 9733 cylinders Units = cylinders of 16065 * 512 = 8225280 bytes Device Boot Start End Blocks Id System /dev/hda1 * 1 974 7823623+ 83 Linux /dev/hda2 1276 4462 25599577+ c W95 FAT32 (LBA) /dev/hda3 4463 9733 42339307+ 5 Extended /dev/hda5 4463 4467 40131 83 Linux /dev/hda6 4468 4533 530113+ 82 Linux swap / Solaris /dev/hda7 4534 7083 20482843+ 83 Linux /dev/hda8 7084 7593 4096543+ 83 Linux ;; se tiver partições (como este caso), será preciso apagar todos! Command (m for help): d Partition number (1-8): 1 Command (m for help): d Partition number (1-8): 2 Command (m for help): d Partition number (1-8): 3 Command (m for help): d Partition number (1-8): 4 ;; veja que não é preciso apagar os números maiores que 4, pois eles estão vinculados a partição extendida, que ao ser eliminada, remove seus vínculos. ;; continuando, agora vamos criar as partições: Command (m for help): n Command action e extended p primary partition (1-4) ;; infome 'p' p Partition number (1-4): 1 ;; informe '1' First cylinder (1-9733, default 1): ;; simplesmente tecle 'enter' Using default value 1 Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (1-9733, default 9733): +512M ;; para informar o tamanho, coloca-se o sinal de + junto do tamanho desejado e a unidade de medida (neste caso M de mega) Command (m for help): n Command action e extended p primary partition (1-4) p Partition number (1-4): 2 First cylinder (64-9733, default 64): Using default value 64 Last cylinder or +size or +sizeM or +sizeK (64-9733, default 9733): ;; ao teclar 'enter' aqui, você define a partição com todo o espaço livre disponivel. Using default value 9733 Command (m for help): p ;; tecle 'p' para ver o que foi feito. Disk /dev/hda: 80.0 GB, 80060424192 bytes 255 heads, 63 sectors/track, 9733 cylinders Units = cylinders of 16065 * 512 = 8225280 bytes Device Boot Start End Blocks Id System /dev/hda1 1 63 506016 83 Linux /dev/hda2 64 9733 77674275 83 Linux ;; agora que temos as duas partições básicas, precisamos definir qual será a ROOT e qual será a SWAP. ;; primeiro, vamos definir a número 1 como SWAP, para isso, é preciso alterar o tipo de sistema dela de: 'Lixnux' para 'Linux swap'. Command (m for help): t Partition number (1-4): 1 Hex code (type L to list codes): 82 Changed system type of partition 1 to 82 (Linux swap / Solaris) ;; agora, vamos a partição ROOT, precisa ser definida como ativa. Command (m for help): a Partition number (1-4): 2 Command (m for help): p Disk /dev/hda: 80.0 GB, 80060424192 bytes 255 heads, 63 sectors/track, 9733 cylinders Units = cylinders of 16065 * 512 = 8225280 bytes Device Boot Start End Blocks Id System /dev/hda1 1 63 506016 82 Linux swap / Solaris /dev/hda2 * 64 9733 77674275 83 Linux ;; pronto, agora parta salvar o que fizemos e seguir em frente! Command (m for help): w ;; em casos de desconforte, você pode sair sem salvar, digitando: q ;; veja outros comando usando o comando: m 4. Formatando as partições 4.1 SWAP Essa é simples, digite o seguinte comando: # mkswap /dev/hda1 Agora que ela já está pronta, podemos até mesmo usá-la digitando o seguinte comando: # swapon /dev/hda1 Caso queria desativar o SWAP, digite o comando abaixo: # swapoff /dev/hda1 4.2 ROOT ou demais partições Aqui voltemos a ter novas discussões: qual sistema de arquivos usar? Isso volta a ficar ao gosto do freguês e/ou aplicação. Particularmente, gosto muito de um chamado XFS, mas não está disponível em muitas distros, então, vejamos outros: ext2 – sistema recomendado para aplicações com arquivos gigantes, gigante lembra giga que é isso mesmo, quando forem ter arquivos maiores de 2 GB, é recomendado a utilização de ext2. Seu único problema é não conter o recurso de recuperação automática de arquivos, sendo assim, se a máquina for desligada incorretamente, você pode ter muitos problemas. Esse sistema de arquivos também é usando em máquinas mais lentas (antigas), onde não dispõe de muito processador. ext3 – uma versão do ext2 com a implementação do sistema de 'journal' (recuso de recuperação de arquivos ou algo assim). Pelo que tenho de informações, o ext3 é capaz de armazenar no 'journal' o conteúdo dos arquivos e seu metafile (cabeçalho e posição do arquivo no disco-rígido). Muito usada atualmente (05/2005). reiserfs – estilo a ext3, só que com 'journal' nativo, sendo que sua função de recuperação inclui apenas o metafile. Dizem que é mais rápida que a ext3, pelo fato de não ficar armazenando registrando o conteúdo dos arquivos no 'journal'. Mas chega de conversa, vejamos agora o comando para formatar a partição: ;; ext2 # mkfs.ext2 /dev/hda2 Em caso de escolher outro formato, basta trocar o final de: '.ext2' para o desejado, como exemplo: mkfs.ext3 ou mkfs.reiserfs. 5. Montando a partição ROOT Agora ficou fácil, basta escolher um diretório dentro do /mnt ou use mesmo. Neste caso, vamos usar o diretório: /mnt/target # mkdir /mnt/target # mount /dev/hda2 /mnt Pronto, agora você já tem os passos iniciais de uma instalação, basta agora decidir o que quer instalar e mandar bala! Esse tutorial não tem como continuar, pois cada distro tem sua forma, usam pacotes RPM outras DEB, outras TGZ e outras BZIP2. Então, agora fica por sua conta! Boa sorte! 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