Balada

A noite, um jardim sufocante, parou.
Nós calamo-nos o terror que nos tomou.
Com isto os corações nos despertaram
E sucumbiram ao peso do silêncio.

Nenhum astro brilhou naquela noite.
E ninguém por nós implorou.
Um demônio só se riu na escuridão.
Malditos sejais todos! E a ação se praticou.


Escrito por:
George Trakl - 1909

fechar  Contato